Off - Cervejas importadas num ambiente bruto
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RIXARD
Daniel Martins
marcos_imirim
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Off - Cervejas importadas num ambiente bruto
Não tem perigo nenhum, de vez em quando uns tiros na base da UPP mas isso é fichinha, que Frangó que nada....
http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/05/27/bar-em-favela-do-rio-vende-cerveja-artesanal-e-petisco-chique-a-gringo.htm
Bar em favela do Rio vende cerveja artesanal e petisco chique a gringo
12
Afonso Ferreira
Do UOL, em Bambis
27/05/201306h00
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O
bistrô Estação R&R, no Complexo do Alemão (RJ), comercializa cerca
de 150 marcas de cervejas artesanais, importadas e nacionais; os preços
variam de R$ 5 a R$ 250 Divulgação/Alessandra Coelho
De olho na Copa das Confederações e na Copa do Mundo, donos de botecos
nas comunidades pacificadas do Rio de Janeiro (RJ) apostam em produtos
sofisticados para atrair turistas, principalmente estrangeiros, e até
mesmo moradores locais.
É o caso do bistrô Estação R&R, no Complexo do Alemão, que vende
cervejas artesanais, importadas e nacionais. Já no Bar do David, no
morro Chapéu Mangueira, o carro-chefe são os petiscos elaborados com
ingredientes nobres, como camarão, polvo, lula e mexilhões.
As duas comunidades contam com uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora).
Marcelo Ramos, 38, abriu o bistrô Estação R&R há cinco meses,
quando a UPP já estava instalada no Alemão. Foram necessários nove meses
e R$ 30 mil para transformar a garagem desocupada do sogro em um espaço
comercial.
No início, Ramos comercializava apenas 20 rótulos de cervejas. Hoje,
segundo ele, a empresa vende cerca de 150 marcas. Os valores variam de
R$ 5, para uma Ravache de 300 ml, à R$ 250, para uma garrafa de 750 ml
da cerveja belga Deus.
Apesar de não divulgar o faturamento, o empresário diz que por semana
–o bistrô funciona apenas de quinta-feira a sábado– são vendidas, em
média, 400 cervejas. Ramos quer consolidar o negócio antes de abandonar o
seu emprego de técnico de telecomunicações e começar a abrir o bar
todos os dias.
"Metade dos meus clientes é morador da comunidade e a outra metade é
turista. Minha proposta é mostrar que o morador da favela também pode
consumir cerveja artesanal e ter bom gosto", afirma.
Para a Copa das Confederações, que começa no dia 15 de junho, Ramos
pretende abrir o estabelecimento também às quartas-feiras. Até a Copa do
Mundo, no próximo ano, ele pretende funcionar todos os dias.
"Tenho parceria com empresas de turismo que trazem um tradutor quando
fecham pacotes para estrangeiros. Nas Olimpíadas de 2016 já quero ter a
segunda loja em funcionamento", declara.
Bar já recebeu prefeito de Nova York
No Chapéu Mangueira, o empresário David Vieira Bispo, 41, comanda o Bar
do David desde 2010, quando já havia uma UPP na comunidade. Bispo diz
que investiu R$ 10 mil para abrir o negócio, mas precisou gastar mais R$
30 mil no início deste ano para melhorar a estrutura do espaço, visando
os eventos esportivos.
O carro-chefe do negócio são os petiscos com ingredientes nobres. Os
mais pedidos são o croquete e a feijoada de frutos do mar, que custam R$
21,90 e R$ 19, respectivamente.
Este ano, o empresário lançou mais um aperitivo: o Favela Chic,
linguiças empanadas com molhos cheddar e chimichurri. O preço é R$
22,90. O faturamento não foi divulgado.
A fama dos petiscos do Bar do David já atraiu políticos e músicos ao
estabelecimento. O mais ilustre foi o prefeito de Nova York, Michael
Bloomberg, no ano passado, durante a Rio+20, conferência das Nações
Unidas sobre sustentabilidade.
"Já sabia que ele viria quase uma semana antes, teve todo um esquema de
segurança. Foi uma visita rápida, mas foi importante para valorizar
nossa comunidade", declara.
Segundo Bispo, nos finais de semana e feriados, são atendidos cerca de
200 clientes em um dia. No entanto, durante os dias úteis, o movimento
cai em torno de 60%.
UPPs incentivam formalização de negócios
De acordo com a coordenadora de empreendedorismo em comunidades
pacificadas do Sebrae-RJ (Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e
Pequenas Empresas do Rio de Janeiro), Carla Teixeira, a instalação das
UPPs nas favelas cariocas ajudaram no processo de formalização de
negócios nestas regiões.
Desde 2010, cerca de 3.000 empresas se formalizaram com auxílio direto
do Sebrae nas comunidades pacificadas, segundo Teixeira. No entanto, o
número real de formalizações é ainda maior porque é possível formalizar
um negócio diretamente no portal do empreendedor ou em escritórios de contabilidade.
"A formalização está ligada ao contexto social. Se a água e a luz são
informais, o comércio também será informal. Mas, se esses serviços
passam a ser formais, as empresas tendem a fazer o mesmo", diz.
Apesar desse cenário, Teixeira afirma que há muito a ser feito. Em cada
dez empresas nas favelas cariocas, oito ainda são informais, segundo
estudo do Sebrae-RJ.
"Muitas dessas empresas ficam em regiões íngremes e com ruas estreitas,
o que dificulta a chegada e a saída de mercadorias. Além disso, há
falta de mão de obra qualificada e dificuldade em acessar novas
tecnologias", declara.
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A
empreendedora Andréia Miranda perto do mosaico com o rosto de Michael
Jackson, feito pelo artista brasileiro Romero Britto, ao lado da estátua
do cantor. A obra é uma homenagem ao astro pop que gravou um de seus
videoclipes no Morro Santa Marta, em 1996. A banca de Miranda fica a
menos de 50 metros do local Leia mais Maria Elisa Franco/UOL
Empresas precisam se adaptar para receber turistas
De acordo com a coordenadora do Sebrae-RJ, a Copa das Confederações e a
Copa do Mundo vão levar um grande número de turistas às comunidades
pacificadas, que já se tornaram atrações turísticas.
As maiores oportunidades são para guias turísticos, intérpretes, bares, restaurantes, hostes e artesanato.
Para aproveitar o movimento de turistas estrangeiros nestas
comunidades, a coordenadora administrativa do Iarj (Instituto de
Administração do Rio de Janeiro), Amanda Dias, afirma que os
estabelecimentos precisam fazer adaptações na forma de comunicação com o
público.
Segundo Dias, os empresários podem providenciar cardápios, cartazes e
avisos em inglês e, se possível, também em espanhol, pois haverá um
grande movimento de turistas latino-americanos durante os eventos
esportivos.
"Os empresários podem, ainda, formar grupos para contratar intérpretes.
É importante que os estabelecimentos tenham condições de atender os
clientes que não dominam o português", declara.
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http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/05/27/bar-em-favela-do-rio-vende-cerveja-artesanal-e-petisco-chique-a-gringo.htm
Bar em favela do Rio vende cerveja artesanal e petisco chique a gringo
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Afonso Ferreira
Do UOL, em Bambis
27/05/201306h00
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Veja bares nas comunidades pacificadas do Rio7 fotos
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O
bistrô Estação R&R, no Complexo do Alemão (RJ), comercializa cerca
de 150 marcas de cervejas artesanais, importadas e nacionais; os preços
variam de R$ 5 a R$ 250 Divulgação/Alessandra Coelho
De olho na Copa das Confederações e na Copa do Mundo, donos de botecos
nas comunidades pacificadas do Rio de Janeiro (RJ) apostam em produtos
sofisticados para atrair turistas, principalmente estrangeiros, e até
mesmo moradores locais.
É o caso do bistrô Estação R&R, no Complexo do Alemão, que vende
cervejas artesanais, importadas e nacionais. Já no Bar do David, no
morro Chapéu Mangueira, o carro-chefe são os petiscos elaborados com
ingredientes nobres, como camarão, polvo, lula e mexilhões.
As duas comunidades contam com uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora).
Marcelo Ramos, 38, abriu o bistrô Estação R&R há cinco meses,
quando a UPP já estava instalada no Alemão. Foram necessários nove meses
e R$ 30 mil para transformar a garagem desocupada do sogro em um espaço
comercial.
No início, Ramos comercializava apenas 20 rótulos de cervejas. Hoje,
segundo ele, a empresa vende cerca de 150 marcas. Os valores variam de
R$ 5, para uma Ravache de 300 ml, à R$ 250, para uma garrafa de 750 ml
da cerveja belga Deus.
Apesar de não divulgar o faturamento, o empresário diz que por semana
–o bistrô funciona apenas de quinta-feira a sábado– são vendidas, em
média, 400 cervejas. Ramos quer consolidar o negócio antes de abandonar o
seu emprego de técnico de telecomunicações e começar a abrir o bar
todos os dias.
"Metade dos meus clientes é morador da comunidade e a outra metade é
turista. Minha proposta é mostrar que o morador da favela também pode
consumir cerveja artesanal e ter bom gosto", afirma.
Para a Copa das Confederações, que começa no dia 15 de junho, Ramos
pretende abrir o estabelecimento também às quartas-feiras. Até a Copa do
Mundo, no próximo ano, ele pretende funcionar todos os dias.
"Tenho parceria com empresas de turismo que trazem um tradutor quando
fecham pacotes para estrangeiros. Nas Olimpíadas de 2016 já quero ter a
segunda loja em funcionamento", declara.
Bar já recebeu prefeito de Nova York
No Chapéu Mangueira, o empresário David Vieira Bispo, 41, comanda o Bar
do David desde 2010, quando já havia uma UPP na comunidade. Bispo diz
que investiu R$ 10 mil para abrir o negócio, mas precisou gastar mais R$
30 mil no início deste ano para melhorar a estrutura do espaço, visando
os eventos esportivos.
O carro-chefe do negócio são os petiscos com ingredientes nobres. Os
mais pedidos são o croquete e a feijoada de frutos do mar, que custam R$
21,90 e R$ 19, respectivamente.
Este ano, o empresário lançou mais um aperitivo: o Favela Chic,
linguiças empanadas com molhos cheddar e chimichurri. O preço é R$
22,90. O faturamento não foi divulgado.
A fama dos petiscos do Bar do David já atraiu políticos e músicos ao
estabelecimento. O mais ilustre foi o prefeito de Nova York, Michael
Bloomberg, no ano passado, durante a Rio+20, conferência das Nações
Unidas sobre sustentabilidade.
"Já sabia que ele viria quase uma semana antes, teve todo um esquema de
segurança. Foi uma visita rápida, mas foi importante para valorizar
nossa comunidade", declara.
Segundo Bispo, nos finais de semana e feriados, são atendidos cerca de
200 clientes em um dia. No entanto, durante os dias úteis, o movimento
cai em torno de 60%.
UPPs incentivam formalização de negócios
De acordo com a coordenadora de empreendedorismo em comunidades
pacificadas do Sebrae-RJ (Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e
Pequenas Empresas do Rio de Janeiro), Carla Teixeira, a instalação das
UPPs nas favelas cariocas ajudaram no processo de formalização de
negócios nestas regiões.
Desde 2010, cerca de 3.000 empresas se formalizaram com auxílio direto
do Sebrae nas comunidades pacificadas, segundo Teixeira. No entanto, o
número real de formalizações é ainda maior porque é possível formalizar
um negócio diretamente no portal do empreendedor ou em escritórios de contabilidade.
"A formalização está ligada ao contexto social. Se a água e a luz são
informais, o comércio também será informal. Mas, se esses serviços
passam a ser formais, as empresas tendem a fazer o mesmo", diz.
Apesar desse cenário, Teixeira afirma que há muito a ser feito. Em cada
dez empresas nas favelas cariocas, oito ainda são informais, segundo
estudo do Sebrae-RJ.
"Muitas dessas empresas ficam em regiões íngremes e com ruas estreitas,
o que dificulta a chegada e a saída de mercadorias. Além disso, há
falta de mão de obra qualificada e dificuldade em acessar novas
tecnologias", declara.
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Conheça empreendedoras das favelas pacificadas25 fotos
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A
empreendedora Andréia Miranda perto do mosaico com o rosto de Michael
Jackson, feito pelo artista brasileiro Romero Britto, ao lado da estátua
do cantor. A obra é uma homenagem ao astro pop que gravou um de seus
videoclipes no Morro Santa Marta, em 1996. A banca de Miranda fica a
menos de 50 metros do local Leia mais Maria Elisa Franco/UOL
Empresas precisam se adaptar para receber turistas
De acordo com a coordenadora do Sebrae-RJ, a Copa das Confederações e a
Copa do Mundo vão levar um grande número de turistas às comunidades
pacificadas, que já se tornaram atrações turísticas.
As maiores oportunidades são para guias turísticos, intérpretes, bares, restaurantes, hostes e artesanato.
Para aproveitar o movimento de turistas estrangeiros nestas
comunidades, a coordenadora administrativa do Iarj (Instituto de
Administração do Rio de Janeiro), Amanda Dias, afirma que os
estabelecimentos precisam fazer adaptações na forma de comunicação com o
público.
Segundo Dias, os empresários podem providenciar cardápios, cartazes e
avisos em inglês e, se possível, também em espanhol, pois haverá um
grande movimento de turistas latino-americanos durante os eventos
esportivos.
"Os empresários podem, ainda, formar grupos para contratar intérpretes.
É importante que os estabelecimentos tenham condições de atender os
clientes que não dominam o português", declara.
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marcos_imirim- Olivia Palito
- Mensagens : 1212
Data de inscrição : 11/03/2012
Re: Off - Cervejas importadas num ambiente bruto
existe publico pra tudo , mas o negócio tem prazo de validade até as olimpiadas, depois ou ele traz o bar pra realidade do morro ou já eras !
Daniel Martins- Brutus
- Mensagens : 4327
Data de inscrição : 17/02/2012
Re: Off - Cervejas importadas num ambiente bruto
ISSO QUE EU CHAMO DE PUBRE
RIXARD- Popeye
- Mensagens : 2510
Data de inscrição : 22/02/2013
Re: Off - Cervejas importadas num ambiente bruto
AGORA FALEM MAL DO GOVERNO PT!
VEJO CLASSE MÉDIA SOFRE RECLAMANDO DE POBRE VIAJANDO DE AVIÃO, AGORA VÃO RECLAMAR DE POBRE CONSUMINDO CERVEJA
O 13 AINDA VAI PERMANECER POR MUITOS ANVS
VEJO CLASSE MÉDIA SOFRE RECLAMANDO DE POBRE VIAJANDO DE AVIÃO, AGORA VÃO RECLAMAR DE POBRE CONSUMINDO CERVEJA
O 13 AINDA VAI PERMANECER POR MUITOS ANVS
seurashid- Olivia Palito
- Mensagens : 1199
Data de inscrição : 22/02/2013
Re: Off - Cervejas importadas num ambiente bruto
seurashid escreveu:AGORA FALEM MAL DO GOVERNO PT!
VEJO CLASSE MÉDIA SOFRE RECLAMANDO DE POBRE VIAJANDO DE AVIÃO, AGORA VÃO RECLAMAR DE POBRE CONSUMINDO CERVEJA
O 13 AINDA VAI PERMANECER POR MUITOS ANVS
"IMAGINA NA COPA"
"QUERO VER DEPOIS DA OLIMPIADA" - falou a Daiane.
Joao ZN- Brutus
- Mensagens : 4145
Data de inscrição : 17/02/2012
Re: Off - Cervejas importadas num ambiente bruto
Público vai ter sempre, uma vez que virou moda o passeio turístico nas favelas.
Maurício Arrivabene- Popeye
- Mensagens : 2505
Data de inscrição : 20/03/2013
Re: Off - Cervejas importadas num ambiente bruto
Joao ZN escreveu:seurashid escreveu:AGORA FALEM MAL DO GOVERNO PT!
VEJO CLASSE MÉDIA SOFRE RECLAMANDO DE POBRE VIAJANDO DE AVIÃO, AGORA VÃO RECLAMAR DE POBRE CONSUMINDO CERVEJA
O 13 AINDA VAI PERMANECER POR MUITOS ANVS
"IMAGINA NA COPA"
"QUERO VER DEPOIS DA OLIMPIADA" - falou a Daiane.
Onde eu critiquei minha amiga Dilma ?, eu só disse que depois da Olimpiadas o fluxo de turistas vai diminuir simples assim , diferentemente de vc eu não tenho a " tara " de atribuir todos os problemas a Dilma como vc faz com o Nobre !
Daniel Martins- Brutus
- Mensagens : 4327
Data de inscrição : 17/02/2012
Re: Off - Cervejas importadas num ambiente bruto
Bom gosto cabe em todo lugar. Parabens ao empresario.
E vi que na estante dele tem a Duff. Essa ainda não tomei. Ela que é uma homenagem de Os Simpsons a Duff Mackgan, baixista gente boa do Guns, o qual respeitamos demais.
E vi que na estante dele tem a Duff. Essa ainda não tomei. Ela que é uma homenagem de Os Simpsons a Duff Mackgan, baixista gente boa do Guns, o qual respeitamos demais.
Convidado- Convidado
Re: Off - Cervejas importadas num ambiente bruto
VI UMA DELIRIUM NA PRATELEIRA QUE TBM É MUITO BOA
RIXARD- Popeye
- Mensagens : 2510
Data de inscrição : 22/02/2013
Re: Off - Cervejas importadas num ambiente bruto
RIXARD escreveu:VI UMA DELIRIUM NA PRATELEIRA QUE TBM É MUITO BOA
Boa mesmo é a La Trappe !!!!!
marcos_imirim- Olivia Palito
- Mensagens : 1212
Data de inscrição : 11/03/2012
Re: Off - Cervejas importadas num ambiente bruto
Daniel Martins escreveu:Joao ZN escreveu:seurashid escreveu:AGORA FALEM MAL DO GOVERNO PT!
VEJO CLASSE MÉDIA SOFRE RECLAMANDO DE POBRE VIAJANDO DE AVIÃO, AGORA VÃO RECLAMAR DE POBRE CONSUMINDO CERVEJA
O 13 AINDA VAI PERMANECER POR MUITOS ANVS
"IMAGINA NA COPA"
"QUERO VER DEPOIS DA OLIMPIADA" - falou a Daiane.
Onde eu critiquei minha amiga Dilma ?, eu só disse que depois da Olimpiadas o fluxo de turistas vai diminuir simples assim , diferentemente de vc eu não tenho a " tara " de atribuir todos os problemas a Dilma como vc faz com o Nobre !
Você tá enxergando demais, Daiane. Onde eu disse que você criticou tua amiga Dilma? Para de ficar dando duplo twist carpado na cãoerência, cara.
Mas ó, Rio de Janeiro tem bom fluxo de turistas o ano inteiro e o bar já tá bombando. IMAGINA NA OLIMPIADA!
Joao ZN- Brutus
- Mensagens : 4145
Data de inscrição : 17/02/2012
Re: Off - Cervejas importadas num ambiente bruto
seurashid escreveu:AGORA FALEM MAL DO GOVERNO PT!
VEJO CLASSE MÉDIA SOFRE RECLAMANDO DE POBRE VIAJANDO DE AVIÃO, AGORA VÃO RECLAMAR DE POBRE CONSUMINDO CERVEJA
O 13 AINDA VAI PERMANECER POR MUITOS ANVS
Rashid, a Danuza Leão ao menos foi sincera:
Ser Especial
Afinal, qual a graça de ter muito dinheiro? Quanto mais coisas se tem, mais se quer ter e os desejos e anseios vão mudando --e aumentando-- a cada dia, só que a coisa não é assim tão simples. Bom mesmo é possuir coisas exclusivas, a que só nós temos acesso; se todo mundo fosse rico, a vida seria um tédio.
Um homem que começa do nada, por exemplo: no início de sua vida, ter um apartamento era uma ambição quase impossível de alcançar; mas, agora, cheio de sucesso, se você falar que está pensando em comprar um com menos de 800 metros quadrados, piscina, sauna e churrasqueira, ele vai olhar para você com o maior desprezo --isso se olhar.
Vai longe o tempo do primeiro fusquinha comprado com o maior sacrifício; agora, se não for um importado, com televisão, bar e computador, não interessa --e só tem graça se for o único a ter o brinquedinho. Somos todos verdadeiras crianças, e só queremos ser únicos, especiais e raros; simples, não?
Queremos todas as brincadeirinhas eletrônicas, que acabaram de ser lançadas, mas qual a graça, se até o vizinho tiver as mesmas? O problema é: como se diferenciar do resto da humanidade, se todos têm acesso a absolutamente tudo, pagando módicas prestações mensais?
As viagens, por exemplo: já se foi o tempo em que ir a Paris era só para alguns; hoje, ninguém quer ouvir o relato da subida do Nilo, do passeio de balão pelo deserto ou ver as fotos da viagem --e se for o vídeo, pior ainda-- de quem foi às muralhas da China. Ir a Nova York ver os musicais da Broadway já teve sua graça, mas, por R$ 50 mensais, o porteiro do prédio também pode ir, então qual a graça? Enfrentar 12 horas de avião para chegar a Paris, entrar nas perfumarias que dão 40% de desconto, com vendedoras falando português e onde você só encontra brasileiros --não é melhor ficar por aqui mesmo?
Viajar ficou banal e a pergunta é: o que se pode fazer de diferente, original, para deslumbrar os amigos e mostrar que se é um ser raro, com imaginação e criatividade, diferente do resto da humanidade?
Até outro dia causava um certo frisson ter um jatinho para viagens mais longas e um helicóptero para chegar a Petrópolis ou Angra sem passar pelo desconforto dos congestionamentos.
Mas hoje esses pequenos objetos de desejo ficaram tão banais que só podem deslumbrar uma menina modesta que ainda não passou dos 18. A não ser, talvez, que o interior do jatinho seja feito de couro de cobra --talvez.
É claro que ficar rico deve ser muito bom, mas algumas coisas os ricos perdem quando chegam lá. Maracanã nunca mais, Carnaval também não, e ver os fogos do dia 31 na praia de Copacabana, nem pensar. Se todos têm acesso a esses prazeres, eles passam a não ter mais graça.
Seguindo esse raciocínio, subir o Champs Elysées numa linda tarde de primavera, junto a milhares de turistas tendo as mesmas visões de beleza, é de uma banalidade insuportável. Não importa estar no lugar mais bonito do mundo; o que interessa é saber que só poucos, como você, podem desfrutar do mesmo encantamento.
Quando se chega a esse ponto, a vida fica difícil. Ir para o Caribe não dá, porque as praias estão infestadas de turistas --assim como Nova York, Londres e Paris; e como no Nordeste só tem alemães e japoneses, chega-se à conclusão de que o mundo está ficando pequeno.
Para os muito exigentes, passa a existir uma única solução: trancar-se em casa com um livro, uma enorme caixa de chocolates --sem medo de engordar--, o ar-condicionado ligado, a televisão desligada, e sozinha.
E quer saber? Se o livro for mesmo bom, não tem nada melhor na vida.
Quase nada, digamos.
SUINO- Brutus
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