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Mensagem por Renato Palestrino Seg Set 02, 2013 3:06 pm

Gostaria de mostrar um dos textos que escrevi, que acho o mais legal. Conta a minha experiência pessoal, à época morador de NY, no dia 11 de Setembro de 2001 (September 11).

PS: A parte do Palmeiras no filme do Spider Man é real. Podem ver de novo e paralisar a cena de Columbia que lá verão a camisa alviverde no campo de futebol.

Quem não tiver saco para ir ao meu blog (link abaixo), segue o texto.

Abs

http://homemfeitodepalavras.blogspot.com.br/2013/08/september-11-o-dia-que-mudou-o-mundo.html


September 11, o dia que mudou o mundo

Em Setembro de 2001 eu morava em Nova York e vi, de perto, o drama que o mundo assistiu atônito de suas TVs e pela Internet, dois aviões sequestrados por terroristas da Al Quaeda se espatifando contra o World Trade Center, no maior ataque aos EUA, em seu próprio território, depois de Pearl Harbor.


Especificamente, partilharei a história de terror e tristeza que nós, habitantes daquela fantástica cidade, vivenciamos naquele fatídico 11 de Setembro.


Comecemos do começo.


Desde que me formei em administração tinha um sonho de cursar um MBA no exterior. Para mim, seria não só uma forma de avançar profissionalmente mas também uma oportunidade de viver e trabalhar fora.


Depois de algum tempo de formado (recomendo a quem quiser seguir o mesmo caminho, não pensar em MBA antes de ter uma experiência profissional razoável), comecei a dedicar todo meu tempo livre e férias para isso.


O processo de seleção é muito duro e exige muito. Afinal, você está concorrendo com algumas das melhores mentes do planeta.


Me lembro bem que, no começo, minhas notas do GMAT (teste de lógica matemática e interpretação de texto que pede uma nota muito alta, se você estiver mirando as faculdades tops) eram muito ruins. Até minha família achava que tudo não passava de mais uma de minhas ideias loucas. Pensei em desistir.


Mas tenho alguma coisa com desafios "impossíveis". Eles mexem comigo em vários níveis, me dando o gás necessário para encará-los de frente.


Montei uma rotina dura, de três a quatro horas diárias de estudo (e vocês não sabem o quanto é difícil, para um geminiano canhoto, fazer algo de forma organizada).


Fazia simulados diários do GMAT e escrevia os essays (dissertações sobre sua vida e o que você espera do MBA que contam muito no processo de seleção).


Um mês antes da prova, tirei férias para estudar cerca de oito horas por dia (tirando sábados, em que saia para me divertir pois ninguém é de ferro, muito menos eu). Meus amigos achavam que eu tinha sido sequestrado.


Resumindo a história, depois de muito esforço, fui muito bem nas provas e aceito por algumas faculdades que queria, dentre elas, Columbia.


A Universidade de Columbia tem seu campus no Upper Westside em Nova York, muito perto do Riverside Park (onde cansei de jogar bola com meus amigos argentinos e uruguaios) as margens do Rio Hudson.


Seu curso de MBA conta com alguns dos melhores professores do mundo, inclusive 3 prêmios Nobel.


Além disso ela fica em Nova York, cidade que fala por si só. A experiência de viver lá por 5 anos é algo difícil de explicar. É uma cidade que tem de tudo, gente de todo o planeta, teatros, restaurantes, a vanguarda da moda, arranha-céus, o Central Park no meio de uma selva de cimento, museus únicos mundo, além de ter um estilo de vida e valores muito parecidos com o do paulistano.

Quando visitei a faculdade, um pouco antes de me mudar definitivamente, fique impressionado e extasiado com a cidade. Quando desci do avião lembro que pensei: "eu quero viver aqui e ser parte disso".


Foi minha maior vitória pessoal. Depois de meses estudando como um camelo, tinha conseguido. Eu não sabia que, pouco depois desse momento de extrema alegria, viriam meses de extrema tensão e horror.



O curso começaria em agosto de 2001. Nos mudamos, eu e minha ex-mulher, para Nova York em maio. Haviamos parado nossa carreira por dois anos para nos dedicar a essa experiência que, sabíamos, renderia frutos mais a frente.


Nos matriculamos em um curso de inglês (Que era sofrível naquela época. O meu, particularmente, foi ficar bom alguns anos depois. Minha ex-esposa tinha mais facilidade para idiomas e, em muito pouco tempo, estava fluente enquanto eu continuava com meu inglês de Neanderthal).


Nessa época, nos dedicamos a montar nosso apartamento (comprando móveis, utensílios domésticos, panelas e todos os penduricalhos necessários para se ter uma moradia aconchegante), a conhecer a cidade, seus pontos turísticos, atrações, peças teatrais e Columbia.


Vivíamos ao lado da faculdade, na mesma rua do Tom's Restaurant (quem já assistiu Seinfield, sabe do que estou falando), era verão em NY, estávamos maravilhados com a cidade e com o fato de termos nossa própria casa. O céu parecia ser o limite.


As aulas começaram, fizemos, de cara, grande amizade com um casal de argentinos que me ajudaram a melhorar minha fluência em espanhol (obrigado pela paciência, Pablo e Lujan). Em uma ocasião engraçada, foram filmar The Spider-Man 1 lá em Columbia. Em uma das cenas em que Peter Parker fala com seu amigo, apareço ao fundo, no campo de futebol de Columbia, com uma camisa do Palmeiras (vai verdão).

A vida ia muito bem, obrigado. Mal sabia o que me esperava um mês depois do início das aulas.


Sempre tive dificuldade para acordar cedo, ponto. Minhas aulas começavam as 7h30 da manhã e era um parto chegar na primeira aula, ainda mais de contabilidade. Normalmente eu ficava meio acordado meio dormindo na sala.


No dia 11 de setembro de 2001, acordei as 6h30, tomei meu banho, me arrumei para ir para a faculdade, descemos eu e minha ex-esposa para comer um bagel (uma delícia!) e ir para nossos compromissos. Nesta época ela fazia um curso de inglês em dowtown, há 4 quadras do WTC.


Fui para minha aula. Chegando lá, o professor começou a ensinar como usar uma calculadora financeira. Não tive dúvida, sentei na última fileira, coloquei o laptop na frente da cara e comecei a dormir.


De repente, do nada acordo e vejo todo mundo da sala, incluindo o professor, conversando uns com os outros em voz alta. Tinham um ar assustado e sério. Eu não estava entendendo nada, meu inglês ainda era sofrível. Perguntei ao Pablo, que também pescava ao meu lado, o que tinha acontecido. Ele me disse que alguma coisa estranha tinha ocorrido no WTC.


No primeiro momento, pensei, coisa de americano, deve ter estourado algum cano ou deve ser uma passeata, sei lá.


Alguns minutos depois, todo mundo começa a sair da sala. Saio também. De fora, vejo dezenas de alunos, professores e membros do faculty se aglomerando na frente dos quatro televisores que existiam no hall.


Fui ver o que acontecia. A TV mostrava imagens de uma fumaça preta saindo do WTC. Pensei, deve ser um incêndio. Perguntei a uma amiga americana, de quem era mais próximo, o que tinha acontecido. Ela me disse que ninguém tinha detalhes ainda, mas parecia que um avião havia se chocado com o prédio.


Lembro que pensei "nossa, que coisa louca, será que o avião se desgovernou?". Ainda não tínhamos a dimensão do que se passava, mas aos poucos todos foram se tocando que, independente da razão, muita gente tinha morrido e o prédio deveria estar um caos.


Meia hora depois, a bomba. Um outro avião se choca, desta vez filmado pelos cinegrafistas que estavam cobrindo o primeiro "incidente", com a outra torre do WTC.


Não havia mais dúvida. Era um ataque deliberado. O terror tomou conta. Eu estava em uma faculdade de administração. O prédio era um dos maiores centros de business dos Estados Unidos, todo mundo conhecia alguém que estava por lá.


Minha ex-esposa estudava inglês, como já falei, ao lado do WTC. De repente um medo subiu pela minha espinha. Relatos de pessoas se jogando da janela para escapar do fogo que consumia o prédio, de gente presa nos andares de cima de onde os aviões tinham batido, de pedaços do prédio caindo nas pessoas, começaram a chegar.


Os celulares não funcionavam mais. Não havia como falar com ela. Comecei a me desesperar. Fui para casa, todo mundo do Brasil, fiquei sabendo depois, tentava nos ligar e não conseguia.


Eu rezava e pedia a Deus pela segurança de minha mulher. O pânico havia tomado conta. Pensei em ir a pé para downtown buscá-la (os ônibus e metrôs haviam sido desativados) mas a polícia falava na TV para ninguém sair de casa, não sabia exatamente o que estava acontecendo mas era certo que boa coisa não era.


Uma hora depois, o horror chega ao seu máximo. A primeira torre desaba, e a TV mostra imagens fortes e passa informações terríveis. Já sabíamos que, quem estava ali dentro, incluindo centenas de bombeiros e policiais que, heroicamente, entraram no prédio para tentar socorrer quem tentava sair pelas escadas em chamas, haviam morrido.


A fuligem e o fogo tomavam conta de downtown. Uma das torres do que era um orgulho e um dos símbolos da grandeza dos EUA tinha caído, com milhares de pessoas dentro.


E eu continuava sem nenhuma notícia de minha esposa. Lembro de como me sentia impotente. Nunca havia visto um ataque terrorista (nesse momento, com os relatos do ataque ao pentágono e do outro avião que tinha caído perto de Philly, já se tinha essa confirmação) e não sabia o que fazer nem pensar, sozinho, sem comunicação, do outro lado do mundo. Eu só pedia a Deus que a protegesse.


A situação piora. Pela TV, assisto uma cena terrível. A outra torre, que tinha se segurado por quase uma hora depois de ser atingida, desaba também, levando consigo mais milhares de vidas.


O quadro era caótico, parecia uma cena de guerra. Pela janela, mesmo do outro lado da cidade, eu podia ver uma fumaça preta que tomava os céus de Nova York. Parecia o final dos tempos.


As pessoas se aglomeravam nas ruas, alguns choravam, outros tentavam, desesperadamente ligar para seus familiares e conhecidos que trabalhavam no WTC.


Nesse momento eu já sabia que os telefones públicos, conectados a rede por cabos subterrâneos, eram a única forma de comunicação que existia com o mundo. Tentei me acalmar. De nada ajudaria deixar o desespero tomar conta.


A esposa de um amigo (que estava grávida) cursava a mesma escola de Inglês de minha mulher. Fui até a casa dele saber se havia tido notícias. Ele estava na mesma. Resolvemos enfrentar uma das filas quilométricas que haviam se formado nos telefones públicos para tentar contactá-las em seus celulares, além de ligar para o Brasil. Sabíamos que todos por lá deveriam estar desesperados.


Depois de uma hora, conseguimos usar o orelhão. Liguei para meus pais, conversei rapidamente com eles e tentei ligar para as duas. Em vão, nenhum celular funcionava na cidade.


Nessa hora, passa tudo pela cabeça, você revê toda a sua vida, pensa no que poderia ter feito, que deveria estar lá, que eu a trouxe para os EUA e não me perdoaria se algo de ruim acontecesse... Mas tentei afastar esses pensamentos e manter o foco. Enfiei na cabeça que a veria de novo sã e salva.


Foram horas e horas de angústia mas, de repente, o telefone de casa toca (nesse momento os telefones fixos já tinham voltado a funcionar). Eram elas...


Um sentimento de alegria imensa percorreu meu corpo. Quando a ouvi falar, só lembro de perguntar se estavam bem e pedir que viessem para casa o mais rápido possível.

Elas tinham caminhado de downtown até mais ou menos onde morávamos e entraram na fila de um orelhão, para nos dizerem que estava tudo bem.


Ao chegar em casa, mais detalhes da tragédia e a certeza de que Deus as protegera.


Elas sairam do metrô, mais ou menos as 8h30, um pouco antes de desligarem todas as linhas (por pouco não ficaram presas nos vagões, como muitos ficaram) e a primeira torre tinha acabado de ser atingida.


A saída do metro era literalmente ao lado do WTC. Quando elas deixaram a estação, viram o fogo tomando conta, pessoas desesperadas tentando sair e bombeiros tentando entrar. No alto do prédio, observam dezenas de objetos saindo pelas janelas. Olhando mais detalhadamente, viram que os "pontinhos pretos" usavam gravatas e perceberam, horrorizadas, que eram pessoas se jogando, preferindo o suicídio à morrerem queimadas.


Graças a Deus, sem pensar duas vezes, elas decidem se afastar das torres o mais rápido possível. Foi isso que as salvou...


Quinze minutos depois que começaram a andar em direção a midtown, elas notam, assustadas, um avião, voando perigosamente baixo, passar por cima de suas cabeças. Quando olham para trás, testemunham uma cena que ficará para sempre marcada em suas memórias: O segundo avião batendo de frente com a outra torre do WTC.


Nessa hora em que muitas pessoas ficariam paralisadas, munidas de um senso inato de sobrevivência, começaram a andar ainda mais rápido.


Depois soubemos que toda a região onde elas estavam, foi tomada por fuligem e pedaços do prédio quando as torres desabaram. Muitas pessoas que ficaram ali assistindo as torres queimarem, morreram.


Após o final da minha tragédia pessoal, consegui me concentrar no que estava acontecendo.


Nessas horas, o Nova Yorquino mostrou uma faceta que poucos conhecem. Em situações de perigo extremo, todas as diferenças são postas de lado, todos se unem e se ajudam. O rico dá abrigo ao pobre e as casas oferecem água e comida aos exaustos.

Em pouco tempo, mutirões comunitários se formam. Naquela cenário terrível, vi algumas das cenas mais emocionantes que já presenciei. Era como se a cidade dissesse em uníssono, "não vamos nos curvar".


No dia seguinte, na faculdade, a tristeza estampada nas faces dos meus amigos dizia tudo. Vários estavam sem notícias de parentes, de conhecidos e esperavam por um milagre, que não veio para muitos.


Após alguns dias, o saldo da tragédia, mais de três mil mortos, incluindo mulheres, crianças, idosos, executivos, pretos, brancos, garçonetes, banqueiros, judeus, muçulmanos, além de centenas de bombeiros e policiais.


O prefeito Bloomberg que conduziu toda a situação de uma forma excepcional (que pena não termos políticos que cheguem perto de sua sombra), chefiava pessoalmente a busca por sobreviventes. Por quase uma semana, os bombeiros encontraram pessoas vivas em baixo dos escombros. Por mais de um mês, retiraram corpos, alguns irreconhecíveis, esmagados, do que restou das torres. Outros, nunca foram encontrados.


Por quase seis meses, aquela região ficou fechada. Uma fumaça preta e um cheiro de carne queimada terrível impregnavam o ar e chegavam até nós, do outro lado da cidade.


A vida mudou do dia para a noite. As bolsas despencaram, os voos comerciais foram proibidos, caças F-18 sobrevoavam a cidade, o NY Times publica um caderno especial, em que listou e contou a história de todas as pessoas que haviam morrido. Não consegui segurar as lágrimas ao ler aquilo. Pais de família, meninos no começo de carreiras promissoras, bombeiros que se jogaram naquele inferno tentando salvar vidas...


Quatro alunos do MBA tinham morrido. Um da minha sala.


Os EUA inteiro se unem em solidariedade à "cidade que nunca dorme". Toneladas de comida, cobertores e outros víveres em geral, chegavam de todos os cantos.


A imprensa só tinha espaço para as repercussões do ataque. Algumas semanas depois, temos a notícia que haviam encontrado correspondências com Anthrax dentro. Mais mortos, mais pânico. Alguns dos meus amigos vedam suas portas e janelas e compram máscaras de proteção.


Pensei em desistir e voltar para o Brasil. Afinal, não era só minha vida em jogo. Minha ex-mulher, me diz que tínhamos que ficar, que havíamos lutado tanto para estar ali e que não podíamos desistir, em uma atitude corajosa, que jamais me esquecerei.


Aquele dia, certamente um dos piores de minha vida, mudou o mundo de diversas formas. A pujante economia americana entrou em recessão. Extremistas de direita encontraram a desculpa que precisavam para empurrar sua agenda política, a segurança nos aeroportos nunca mais seria a mesma, os Estados Unidos fizeram duas guerras e precisaram de dez anos para finalmente livrar o mundo de Osama Bin Laden e eu vi, pela primeira vez, o quanto a vida é valiosa e, ao mesmo tempo, frágil.


Dedico este texto à todos os que pereceram naquela trágica manhã de 11 de Setembro de 2001.
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Mensagem por Denilson MAV Seg Set 02, 2013 3:44 pm

Pensei que voce iria falar que o Marcio Araujo planejou os ataques juntamente com o Bin Laden !!!!
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Mensagem por marcos_imirim Seg Set 02, 2013 4:22 pm

Caro Renato, ótimo texto.

Deve ter sido realmente muito duro ter vivido essa experiência.

O que é lamentável foi o uso que a extrema direita fez desse episódio para impor um mundo de guerras e perda de garantias individuais, que está culminando nesse monte de drones de uso militar e de espionagem mundo afora.
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Mensagem por Daniel Martins Seg Set 02, 2013 4:45 pm

Parabéns bebetinha !

Agora que foi sinistro foi esse episódio !
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Mensagem por Alexandre Melo Seg Set 02, 2013 6:47 pm

Excelente texto, Renato.

Uma pena, mas os EUA não aprendem e continuam se metendo em assuntos que não lhe dizem respeito.
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Mensagem por Convidado Seg Set 02, 2013 7:19 pm

Um marco negativo na humanidade. 
Sem duvida um ataque orquestrado pelos Iluminattis afim de consolidar a Nova Ordem Mundial.

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Mensagem por throll Seg Set 02, 2013 10:39 pm

Renato,

Seu relato é impressionante, agente consegue visualizar tudo o que você viveu, naquele momento.

E até concordo com o Snoopy, esse foi foi mesmo um marco negativo para a humanidade, só não concordo que tenha sido orquestrado por iluminatis, acho que foi apenas um atentado terrorista com origem no ódio, e que pelo grau de horror alcançado, acabou privilegiando determinado grupos, em detrimento de outros, penso que a partir daquele momento vários setores do sistema internacional passaram a implodir, e deram margem a aproveitadores e oportunistas, que passaram a obter vantagens com mais esse triste evento.
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Mensagem por Renato Palestrino Ter Set 03, 2013 8:22 am

Obrigado senhores. Realmente passei por um dia tenso e por meses difíceis. Mas nada comparado as pessoas que perderam parentes, conhecidos, etc de forma completamente incompreensível.

Além disso, para quem lembra dos anos Clinton, de pujança econômica em que o céu era o limite, o mundo se tornou um lugar muito pior, depois daquele triste episódio.

Abs
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Mensagem por marcos_imirim Ter Set 03, 2013 8:26 am

Renato Palestrino escreveu:Obrigado senhores. Realmente passei por um dia tenso e por meses difíceis. Mas nada comparado as pessoas que perderam parentes, conhecidos, etc de forma completamente incompreensível.

Além disso, para quem lembra dos anos Clinton, de pujança econômica em que o céu era o limite, o mundo se tornou um lugar muito pior, depois daquele triste episódio.

Abs
Bill Clinton, oito anos seguidos de crescimento econômico e muita prosperidade.

Mesmo com o caso Monica Lewinski, levou de barbada a sua reeleição.

Dos últimos presidentes americanos, certamente o melhor disparado.
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Mensagem por catito Ter Set 03, 2013 10:16 am

Texto maneirissimo Bebeta!
Pena que um fato tao triste!

Sobre MBA eu estou planejando fazer o meu em Londres no ano que vem...mas tenho pouca experiencia ainda =/
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Mensagem por Fox Mulder Ter Set 03, 2013 10:40 am

Só agora que consegui ler na íntegra.

Muito bom o texto, o depoimento realmente foi dramático.

Também valeu as dicas e o exemplo pessoal de dedicação e perseverança. Para mim que tenho filhos jovens cursando a faculdade e com esse sonho, foi muito bom.

Abraço Renato.

Fox Mulder
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